Falar sobre a guarda dos filhos é sempre algo muito delicado para os pais. Atualmente, o regime geral é a guarda compartilhada, porém, em algumas situações a mesma pode ser unilateral. O regime pode ser definido de comum acordo entre o casal, o que normalmente é o melhor caminho a ser seguido. Por isso, tão importante a figura do advogado, que irá auxiliar nessa mediação, sempre observando aquilo que é melhor para a criança, garantindo o direito à vida, à alimentação, à educação, à dignidade, à saúde, para que se estabeleça uma convivência familiar saudável.

Porém, quando não há acordo, a discussão passa a tomar contornos judiciais. Ainda assim o objetivo também será a manutenção do bem estar da criança, que deve possuir o máximo de contato possível com os pais, de modo a diminuir o trauma decorrente da separação.

Mesmo depois da homologação do divórcio e do estabelecimento do regime de guarda, é possível, em algumas situações, alterá-lo, como por exemplo nos casos de alienação parental, que ocorre quando um dos pais tenta manipular e criar imagens negativas em relação ao outro. Contextos como esse envolvem uma atenção maior do advogado para a resolução do problema. Quando isso ocorre, além da perda da guarda, o genitor alienador pode até mesmo perder o pátrio poder sobre a criança;

A guarda também pode ser alterada quando os filhos ficam expostos a situações de risco na presença dos pais, como em casos envolvendo o vício em drogas ou bebida, vida desregrada, falta de condições financeiras, ou seja, em qualquer circunstância que prejudica o desenvolvimento regular das criança.

Assim, o pedido de alteração na guarda será analisado pela Justiça, sob o olhar de garantia de um desenvolvimento saudável à criança.

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