Quem não entende de mundo corporativo pode pensar que o maior desafio que uma empresa pode ter é a concorrência. Ledo engano. É muito mais difícil contornar questões internas e assegurar a solidez do time.

Para alguns gestores, é muito difícil avaliar a própria equipe e se dar conta de que há profissionais nela com o qual não é possível contar. Seja por insubordinação, falta de capacidade ou de ética, é preciso encarar o fato e atuar para corrigi-lo. 

É por isso que existe a demissão. O empregador não é obrigado a manter em sua equipe quem gera prejuízo, mas precisa estar atento para fazer a dispensa da forma correta.

Conheça as modalidades

Existem diversas razões pelas quais uma pessoa pode ser liberada de uma empresa. A dispensa sem justa causa é uma delas. Pode ser feita porque não há interesse em mantê-la no quadro, pois é necessário eliminar custos e outras razões. No entanto, a indicação do motivo não é obrigatória. 

Ainda que seja desconfortável para o empregado, ainda é o modelo que mais lhe garante direitos: salário proporcional aos dias trabalhados, férias proporcionais acrescidas de 1/3; décimo terceiro proporcional; aviso prévio indenizado ou proporcional, saldo do FGTS e multa de 40%, bem como seguro-desemprego.

Quando a rescisão tem causa e é específica, a situação é outra. Falamos de demissão por justa causa. É um pesadelo para a maioria dos brasileiros, pois representa uma mancha no histórico da carreira e, geralmente, ocorre porque houve falha grave por parte do funcionário. Se opondo ao exemplo anterior, os direitos são bem menores, cabendo apenas o acesso ao salário e férias proporcionais.

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